Eureka!

Já havia ensaiado um post assim anteriormente mas ele não nasceu. Fato é que os posts sérios nascem de experiências intensas.

Quando as experiências são ruins e você se sente lá no fundo do poço geralmente clama por uma luzinha, de como agir, o que dizer ou o que fazer [eu também alugo o ouvido das minhas amigas].

No meu caso eu peço pra Deus mesmo. Minha mãe sempre me disse que sou petulante, então vou logo pedido pra autoridade máxima – que também atende por Jesus ou Espírito Santo.

Aulas de ensino religioso a parte, quando estamos abertos Deus fala conosco. Mas geralmente estamos muito “ocupados” com nossos fones de ouvido no último volume ou então prestando atenção na briga alheia do vizinho. Fato é que nós, seres que não estamos habituados a voz de Deus, deixamos passar a resposta que procurávamos.

Ele porém não nos deixa sozinho e aí é que entra o artifício Dele que eu mais gosto: a providência divina. Na verdade acho que é uma brincadeira que Ele adora fazer com pessoas que como eu, estão com os fones de ouvido como neste exato momento.

Pois bem, dia após dia tenho pedido X coisa ao Dono do pedaço. E meus lindos, informo-os que Ele tem me respondido das maneiras mais loucas possíveis: pela internet e por revistas bem mundanas como a Revista Nova, por exemplo. Ah, ele também tem falado por uns textos bem “femininos” da Clarice Lispector [certeza que recuperei o respeito de vocês com esse argumento].

Só para relembrar: esse texto não tem a mínima pretensão religiosa, mas é que para todo sofrimento e/ou dúvida há uma resposta, uma explicação. As minhas respostas tenho certeza que tem vindo de Deus. Mas....tem sempre um mas...

A questão – pelo menos para mim, é que nem sempre estamos prontos para as respostas sinceras e aí sofremos, pois a sensação é de estar no escuro e desamparados. Mas depois a entendemos e continuamos a sofrer porque provavelmente não era essa a resposta que queriamos.

As respostas que desejamos ouvir não são as respostas que fazem com que sigamos em frente.

Assim lindinhos, concluo que podemos aprender no amor ou na dor. E inexplicavelmente optamos quase sempre em aprender na dor.