Ah, a incessante
busca do ser humano para ser aceito. Quem sou eu para julgar, minha mudanca para Sao Paulo tem um que disso: ser aceita. Por mais que nos aceitemos, quando a gente acha que e' um peixe bem fora do aquario, tudo fica mais dificil. Pelo menos essa e' a impressao que eu tenho. Quando me foi dada a chance de morar fora, percebi que
o mundo é pequeno demais para se morar num lugar só, para se descobrir em um
lugar só.
Amo São Paulo porque aqui sou. Tentar não mais me encaixar em rótulos faz de mim quem eu sou, mas sei que diariamente sou rotulada e também faço isso com os outros, não posso mentir. É como se fosse uma biblioteca e organizasse as pessoas por assuntos, melhor dizendo, por afinidades.
Tomar esta ou aquela atitude, ou ter este ou aquele comportamento na minha vida hoje passa por outros pesos e medidas. Porque hoje o que importa é buscar a felicidade, porque a escolha de ser feliz eu já fiz. E isso traz julgamentos, mas quanto maior e' o desejo de ser feliz menos o julgamento dos outros importa.
No fim dessa artimetica desorganizada, nos deparamos com o ja' velho e conhecido sofrimento. Sim caros, escolher esta' quase intimamente ligado a sofrer. Sofrer é inevitável, manter-se no sofrimento sim é opcional. Evitar sofrer até que é possível, mas acho que isso exclui experiências que podem ser divididas em 2 partes: a parte boa e o sofrimento de fato, mas algumas vezes essa equação vai valer a pena. Então como proceder? Ir testando seus limites, caindo, levantando, se escorando, aparando as arestas e por fim encontrar um meio termo - que sempre deve ser revisto. O que cabe e sustenta hoje pode não servir para amanhã. Dinâmicas. Passar pelo sofrimento é praticamente uma libertação, livrar-se da necessidade dos rótulos é a rendenção.
Essa caminhada tambem nos ensina que as pessoas que mais gostamos talvez nos decepcionem, nos magoem, nos façam chorar, mas isso faz parte. Sim, faz parte, por mais criteriosos que sejamos. Mas graças as essas pessoas temos a chance de aprender mais sobre nós mesmos. É praticar o exercício do autoconhecimento, é praticar o amor próprio. É aprender a seguir sozinho, mas nunca se sentir abandonado. É não colocar no outro a culpa do fracasso e o mérito de ser feliz.
É ser consciente de suas próprias limitações e até mesmo da incerteza de que alguma coisa vai dar certo, mas bancar até o fim para ver onde tudo vai dar. É aceitar que nem sempre pode interferir na ciranda da vida e agradecer diariamente por ter chegado ao fim de um dia e ter mais 24 horas pra tentar refazer o que não deu certo.
É conseguir ser você, por você, para você.
Amo São Paulo porque aqui sou. Tentar não mais me encaixar em rótulos faz de mim quem eu sou, mas sei que diariamente sou rotulada e também faço isso com os outros, não posso mentir. É como se fosse uma biblioteca e organizasse as pessoas por assuntos, melhor dizendo, por afinidades.
Tomar esta ou aquela atitude, ou ter este ou aquele comportamento na minha vida hoje passa por outros pesos e medidas. Porque hoje o que importa é buscar a felicidade, porque a escolha de ser feliz eu já fiz. E isso traz julgamentos, mas quanto maior e' o desejo de ser feliz menos o julgamento dos outros importa.
No fim dessa artimetica desorganizada, nos deparamos com o ja' velho e conhecido sofrimento. Sim caros, escolher esta' quase intimamente ligado a sofrer. Sofrer é inevitável, manter-se no sofrimento sim é opcional. Evitar sofrer até que é possível, mas acho que isso exclui experiências que podem ser divididas em 2 partes: a parte boa e o sofrimento de fato, mas algumas vezes essa equação vai valer a pena. Então como proceder? Ir testando seus limites, caindo, levantando, se escorando, aparando as arestas e por fim encontrar um meio termo - que sempre deve ser revisto. O que cabe e sustenta hoje pode não servir para amanhã. Dinâmicas. Passar pelo sofrimento é praticamente uma libertação, livrar-se da necessidade dos rótulos é a rendenção.
Essa caminhada tambem nos ensina que as pessoas que mais gostamos talvez nos decepcionem, nos magoem, nos façam chorar, mas isso faz parte. Sim, faz parte, por mais criteriosos que sejamos. Mas graças as essas pessoas temos a chance de aprender mais sobre nós mesmos. É praticar o exercício do autoconhecimento, é praticar o amor próprio. É aprender a seguir sozinho, mas nunca se sentir abandonado. É não colocar no outro a culpa do fracasso e o mérito de ser feliz.
É ser consciente de suas próprias limitações e até mesmo da incerteza de que alguma coisa vai dar certo, mas bancar até o fim para ver onde tudo vai dar. É aceitar que nem sempre pode interferir na ciranda da vida e agradecer diariamente por ter chegado ao fim de um dia e ter mais 24 horas pra tentar refazer o que não deu certo.
É conseguir ser você, por você, para você.
Um comentário:
Essa é a minha Sarah!
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