terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ahh, o amor prórpio

Algumas vezes me deparo com belas frase de efeito no facebook. Algumas claro, preciso dizer que na verdade me fazem pensar: nossa, que belo, só que ao contrário.

Já disse e repito, arrotar felicidades aos 4 ventos não atesta a real felicidade de quem o faz. E hoje, pensando, vi que o mesmo se aplica aquem se glorifica em ter muito amor-próprio. [sim, são critérios meus definidos de forma muito aleatória]

Vamos aos fatos: dizer que a pessoa que é gorda não tem amor-próprio. Sério? Como que alguém pode afirmar isso? Baseado em que? Até porque a idéia do contrário também é válido- pelo menos para mim.

Mas o que me chama mais a atenção é que fulaninho que insiste no erro não tem amor-próprio. E com isso volto a perguntar: baseado nique que uma pessoa pode afirmar isso?

Fico pensando se antes de arrotar tudo isso, a pessoa ao menos se dignou a saber o que leva alguém a insistir no erro. Acho, vejam bem, apenas acho que insistir num erro é repetir um padrão. E talvez isso possa ferir e minar a pessoa de tal forma que ela só seja capaz de operar no modo: me anulo, mas faço tudo para o outro ser feliz.

Infelizmente nem todos conseguem enxergar isso sozinho e isso não é ruim e não torna ninguém pior que a outra.

Difícil é admitir para você mesmo, que por um padrão tão enraizado, você não é o que mais importa para você mesmo. Para nossa sorte, isso tem cura! ;)