Sobre ser feliz

Como alguns de vocês já sabem, até um ano atrás eu dava aulas de inglês. Sim meus caros, esse docinho de “abroba” que vos fala já foi teacher um dia. Ensinar é uma coisa difícil e até hoje tenho dúvidas se ensinar é um dom ou um hábito. Em toda essa minha “longínqua” vida, estudando a sei lá...20 anos?, eu acho que é um dom.

Mas vamos ao que realmente importa nesse post. O lugar que trabalhei não tinha o melhor dos ambientes de trabalho. Quer dizer, tinha tudo para ser: escola pequena, alunos legais, professores idem. Mas a “alta cúpula” da parada parecia estar brincando de trabalhar ou de administrar, como eles preferiam dizer. E era esse comportamento tosco que fudia com tudo. Logo, eu trabalhava num lugar que era um puta climão. Uma gargalhadinha a mais era motivo de reclamação. Eu sempre preferi meus professores animados aos emburrados.

Em pouco tempo, ir trabalhar naquele lugar tornou-se uma tortura, pois sabia que ao entrar na escola, meu dia que estava lindo, azul e com passarinhos cantando, se tornaria um dia feio, cinza e com cigarras cantando ininterruptamente.

E cada vez mais eu ficava triste, tristinha. E ligava pra Mommys [aliás, acho que ela anda merecendo um post de tanto que tenho falado dela por aqui] chorando, me descabelando porque a parada tava tensa. Em uma dessas inúmeras vezes ela me disse algo que mudaria minha forma de encarar meus dias: um dia feliz é uma questão de escolha. Todos os dias quando acordamos temos o poder de decidir se seremos felizes ou não.

Bingo!! A partir daquele momento, antes de por meus pezinhos no chão [sim, eu levanto pondo os 2 pés no chão ao mesmo tempo], eu fazia a escolha de ser feliz naquele dia. Não interessava como tinha sido ontem e nem como amanhã poderia ser. Meu foco era somente aquele dia.

Obviamente que não conseguia manter minha decisão todos os dias, mas se hoje algo tinha dado errado eu tinha as próximas 24 horas para simplesmente ser feliz.

ps: de tanto escolher ser feliz, me dei alta há algum tempo, porque ser feliz já não é mais uma decisão diária e sim uma condição pra toda a vida.